Farinha pouca, meu pirão primeiro!
Farinha pouca, meu pirão primeiro!
Marcos Cipriano
Especial para
www.renatodias.online
Uma sociedade colaborativa pressupõe que as pessoas pensem, primeiramente, no interesse da coletividade, antes de qualquer comportamento individualista. É por esse prisma que deve ser olhada a vacinação de crianças contra a Covid-19. Estamos travando uma dura batalha contra um inimigo invisível, isso requer a participação de todos. Quando um pai se recusa a vacinar um filho, é como que ensinasse a criança o ditado: “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Mensagem de cidadania
Não é demais repetir que quando uma pessoa se vacina, ele protege não apenas a si mesmo, mas o seu próximo. Portanto, a vacina tem caráter coletivo. Negar a Ciência, ensinar o filho a ter um comportamento individualista e não ter empatia, é preparar um mundo pior, um mundo baseado na estratégia do salve-se quem puder. Senhores pais, é essa a semente que vocês querem plantar?
Não seria mais fácil fazer o caminho inverso, contribuindo de alguma forma para que as próximas gerações habitem um planeta mais justo, mais igual e fraterno? Nesse momento de dor e ranger de dentes, temos apenas uma arma, que pode até falhar, mas é a que temos: a vacina!
Marcos Cipriano é jornalista e advogado