Apagão, periferia, Celg e capitalismo

 Salatiel Soares Correia analisa a crise do sistema energético na periferia do capitalismo no Brasil

Renato Dias

A Celg perdeu a capacidade de financiamento do desenvolvimento com a venda da Usina de Corumbá, além da privatização da Usina de Cachoeira Dourada, em 1997, assim como a utiliza­ção da empresa com objetivos e estratégias políticas, com desvio de suas atribuições, má gestão e corrupção. É o que alerta o engenheiro elétrico Salarial Pedrosa Soares Correia. Em seu novo livro. A sua 7ª obra no mercado: O capitalismo mundial e a captura do setor elétrico na periferia

Documentos inéditos

Fundado em documentos explosivos, obtidos com exclusividade pelo autor, ele formula uma crítica visceral às narrativas e as fantasias dos sucessivos gestores públicos. A sua área de concentração é o setor de energia elétrica da periferia do capitalismo tardio e dependente do Brasil, com foco na Celg, do Estado de Goiás. O seu diagnóstico é de falência absoluta do sistema. A estatal perdeu a capacidade de alimentar a expansão de sua demanda crescente, ele afirma.

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Apagão e má gestão

O apagão, em 2021, seria o resultado não apenas do aquecimento global. Salatiel Soares Correia ataca o uso político das estatais. O que teria impacto na redução da possibilidade de intervenção do Estado na área, para o desenvolvimento da periferia, diz. Tanto o Tempo Velho quanto o Tempo Novo, assim como a Era Jair Messias Bolsonaro e o Ronaldo Caiado, governador do Estado de Goiás,  têm, sim, culpa pela captura do sistema energético pelo capital internacional.

Serviço

Lançamento: Outubro e novembro de 2021

Produto: Livro

Gênero: Livro-reportagem, economia, administração e política

Título: O capitalismo mundial e a captura do setor elétrico na periferia

Autor: Salatiel Pedrosa Soares Correia

Avaliação: Excelente