2022: PSDB sai em faixa própria

2022: PSDB sai em faixa própria
Marconi Perillo é o principal nome tucano ao Governo do Estado

Veja as análises de Jardel Sebba, Orion Andrade, Guilherme Freitas e João Pina
Renato Dias
O PSDB sairá em faixa própria no primeiro turno das eleições ao Palácio das Esmeraldas. As eleições ocorrerão em outubro de 2022. A ideia hegemônica nas hostes tucanas é de lançar o ex-governador do Estado de Goiás e atual presidente da legenda Marconi Perillo. A revelação explosiva ao Portal de Notícias www.renatodias.online é de Jardel Sebba, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás por três vezes.

Ex-deputado estadual por quatro mandatos consecutivos, ex-prefeito de Catalão, ex-secretário de Estado de Gabinete, o dirigente informa com exclusividade que o recall dos quatro mandatos do PSDB lhe dá, hoje, capilaridade política, social e cultural para chegar ao segundo turno do pleito. O estabelecimento de alianças políticas e eleitorais apenas após a primeira fase do vestibular das urnas, o primeiro turno, ele dispara.

Tática eleitoral
A tática eleitoral da legenda não muda, explica o ex-presidente da Agecom, a extinta Agência Goiana de Comunicação, Orion Andrade. É construir uma alternativa política sólida, com densidade, assim como com uma extensa folha de serviços prestados aos 7,2 milhões de habitantes nos 246 municípios do Estado, pontua o cardeal. Marconi Perillo é a opção com viabilidade para ganhar a corrida no ano que vem, sublinha.

O ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás [Detran] Guilherme Souza Freitas defende a execução de carreira solo do partido. A sigla possui história e protagonismo no Estado, registra o arquiteto e urbanista especialista em Planejamento Urbano. Ele é neto de Venerando de Freitas, o primeiro prefeito de Goiânia. Os tucanos recuperarão os espaços políticos e institucionais, calcula, animado.

Nomes competitivos
A estratégia adequada para derrotar o atual inquilino da Casa Verde, Ronaldo Caiado, em 2022, é lançar nomes competitivos no primeiro turno das eleições e garantir a unidade possível das múltiplas forças políticas, sociais e ideológicas de oposição no segundo turno do pleito. A análise é do pragmático advogado João Pina. Até junho, época das convenções partidárias, o cenário se define, crê o operador do Direito.
