Euler Ivo Vieira
Economia

Bolha Imobiliária virá da China?

Evergrande – Conglomerado imobiliário e financeiro da China

Bolha Imobiliária virá da China?

Economia global

Evergrande pode arrastar economia global?

Brasil está no olho do furacão

 

 

Renato Dias

Com dívidas de R$ 1,6 trilhão, o conglomerado imobiliário e financeiro Evergrande, da China, Nação que é o atual motor da economia mundial, em tempos da globalização, está na Unidade de Terapia Intensiva[UTI]. Motivo: sob o risco de iminente de um colapso. Um verdadeiro tsunami. Da magnitude da quebradeira do Lehman Brothers. Dos Estados Unidos das Américas [EUA]. Do ano de 2008. A rotulada Bolha Imobiliária. Para especulação.

Mao-Tsé-tung – caricatura

Adepto das ideias de Karl Marx [1818-1883], Friedrich Engels [1820-1895], Vladimir Ilich Ulianov, codinome Lênin [1870-1924] e de Mao-Tse-tung [1893-1976], Euler Ivo Vieira, perito sobre a China, informa com exclusividade que o Estado da China enfrentará a crise do conglomerado Evergrande com as ferramentas do que classifica como socialismo de mercado. Não haverá o abalo sistêmico como no capitalismo, diz a www.renatodias.online

Euler Ivo Vieira, um especialista em China

É o clássico efeito colateral da especulação do maior mercado de bens imóveis do mundo, observa o jornalista, historiador, especialista em Geopolítica e em guerras, questões militares e serviços secretos de Estados Nacionais, Frederico Vitor de Oliveira. Credores, em histeria, temem um calote colossal da megacorporação, pontua. Crise que pode ser superior a dos subprimes, que espraiou-se dos EUA, em 2008, ao mercado globalizado, recorda-se.

Frederico Vitor de Oliveira
Frederico Victor, historiador, jornalista e especialista em Geopolítica

Estado e Deus Mercado

Estado e Partido Comunista da China, que se confundem, onipresentes na Ásia e nos quatro continentes restantes, formulam ousados projetos estratégicos para o ano mágico de 2049, dispara. Data redonda, ele explica. Dos 100 anos da revolução de 1949, sublinha. A incerteza é se o erário assumirá os débitos do Deus Mercado, frisa. A dúvida é do pesquisador Frederico Vitor de Oliveira, um intelectual público distante da História das Mentalidades e Cultural.

Silvio Costa, professor da PUC [Goiás]
A Evergrande possui capilaridade mundial, com inserção na área de construção civil, assim como no sistema financeiro. É o que relata o doutor em Sociologia, da Pontifícia Universidade Católica [PUC Goiás], Sílvio Costa. De linhagem marxista. O Estado injetará recursos para socorrer a empresa nos limites geográficos e econômicos do País, crê.  Não custa lembrar: a prioridade sob o controle de Xi Jinping, hoje, é a economia da China, 2ª maior potência.

Caricatura de Xi Jinping

Socialismo com livre mercado regulado pelo Estado Nacional. É a síntese do modelo econômico em vigência, analisa o professor. O pensador escritor é especialista em socialismos e Comuna de Paris [1871], uma insurreição que durou 72 dias e acabou derrotada. A China não dá, hoje, demonstração de que assumirá os débitos da megacorporação Evergrande além dos seus limites, avalia o cientista político. Uma dupla característica e complementar, atira.

Longe dos EUA

Longe da crise do Lehman Brothers Holding. É como define a crise da Evergrande, empresa da China, o professor doutor da Universidade de Sorocaba [Uniso], Fernando Casadei Salles. Ex-preso político, guerrilheiro da Ação Libertadora Nacional [ALN] e do Movimento de Libertação Popular, o Molipo. Não terá o mesmo impacto, avalia. Para atingir dimensão global, a China deveria funcionar como uma economia capitalista, explica o estudioso.
Fernando Casadei Salles
Basta verificarmos como Estado, Partido e Mercado se relacionam no gigante asiático, destaca. Não é à imagem e semelhança dos EUA, fuzila. Fernando Casadei Salles conceitua – os como três categorias distintas. Eventual dêbacle do conglomerado da China não trará o mesmo efeito da explosão da bolha de 2008, calcula.
Betty Almeida
Betty Almeida
A escritora Betty Almeida, de Brasília, narra que a Evergrande acumulou empréstimos, diversificou áreas de intervenção no mercado e corre o risco de quebrar. O Estado, de economia planificada, deve adotar políticas para impedir a contaminação do sistema, atira a autora da biografia de Honestino Guimarães. O ex-presidente da União Nacional dos Estudantes e quadro da Ação Popular Marxista Leninista, preso, executado e desaparecido em 1973.

A crise na China afetará o Brasil

A crise na China afetará o Brasil. Com a reprimarização da economia, a Pátria em Chuteira virou exportadora de commodities do setor primário, sem produtos manufaturados de valor agrega­do. A demanda asiática terá elevado refluxo. Sob a Pandemia do Coronavírus Covid 19. Já impac­tada em 60% do PIB. Mais um pesadelo para o projeto de reeleição do Jair Messias Bolsonaro, o capitão reformado do Exército Brasileiro que destruiu o País de 2019 a 2021.

Jair Messias Bolsonaro em queda livre

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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