Jair Messias Bolsonaro
Covid 19

O genocida

O genocida

Dado Ianomâmi

O genocida é gente que se acha gênio
mas muito longe de ser humano
seu gênio é desumanizar a dor.
Sempre sorri quanto mais morrem.
Quando o questionam, diz: E, daí?

O genocida é aquele que assiste
e participa da morte de muitos,
de cidades inteiras, de povos.
E ainda reclama: Eu não sou coveiro!

Na vida, tudo se resume a força,
agir com violência, defender as armas.
Seu maior temor é descobrirem
que sempre foi um fracasso.

O genocida fraqueja.

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Deixa as pessoas morrerem por prazer,
mas também por pura incompetência.

No Brasil, ser genocida tem até bênção de pastor.
Tem médica afiançando a cloroquina,
tem até assessores da Ku Klux Klan.

A bênção de pastores
compra com fatias de poder.
Não importa quantos caixões, corpos,
se enterram todos os dias, queremos mais poder.
Dane-se o povo brasileiro.

O genocida nunca está só
Seus aliados também fazem o jogo sujo.
Ele nada seria sem o apoio da elite,
sem o silêncio cúmplice da grande mídia.

O genocida mente e espalha fakes
A elite se regozija, nada tem a temer.
A grande mídia, basta fingir que condena.
Para o grande capital, tudo está nos eixos.
Para os generais: A lei se faz na ponta do fuzil.

Bolsonaro genocida espera que um milhão
e quatrocentas mil pessoas morram.
Esse é seu plano.
Será melhor para o Brasil?

Jair Bolsonaro

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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