D Volt [Danilo Joaquim da Silva, rapper]
Cinema

D Volt lança ‘Falsos Profetas’

D Volt, rapper da periferia da Região Metropolitana, Danilo Joaquim da Silva, em Tempos Sombrios, de ameaça autoritária, crise econômica, temor de recessão global e pandemia do Coronavírus Covid 19, produziu um rap, que classifica como de cordel, e lança, com exclusividade, hoje.  O artista gauche, red, cult e radical ataca o que define como os supostos Falsos Profetas.

A crítica é ao racismo, no Brasil. Uma herança do escravismo colonial. Da casa grande e senzala, como anota Mino Carta, publisher de Carta Capital, semanal do País. Matança, como aponta o Atlas da Violência, números de 2018. Negros, pobres da periferia, morrem por atacado, vítima da violência policial ou do crime organizado. Uma crítica mordaz aos milicianos, fuzila ele.

Trabalhadores

O trabalhador está detido, canta o rapper D Volt. Miséria só a crescer, como prevê o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional [FMI], a Organização Mundial de Saúde [OMS], a Organização das Nações Unidas [ONU], o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE], assim como o Instituto de Economia e Estatística Aplicadas [IPEA]. Libera arma e veneno, atira.

– Mais gente vai perecer.

 

Saiba mais

Veja a letra

 

Falsos profetas

Racistas na matança

Milicianos no poder

Trabalhador detido

Miséria só a crescer

Libera arma e veneno

Mais gente vai perecer

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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