Ato reúne 1000 pessoas Liberdade ao exercício do jornalismo
Ato reúne 1000 pessoas
Liberdade ao exercício do jornalismo
Eurico Barbosa, Valterli Guedes, Pedro Wilson, Marina Sant´Anna, Pinheiro Salles, Mauro Rubem, Ieda Leal, Lúcia Rincón participam de manifestação
Unificada, esquerda mobiliza PT, PC do B, Psol, PCB, PSTU, PCO, anarquistas, setores do MDB, CUT, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Fenaj, MTST, SindJor
Janelas
Ameaças à democracia, ao Estado de Direito, à violação da Constituição Federal
Eurico Barbosa
A luta continua!
Valterli Guedes
Não ao fim do fomento ao cinema nacional e em Goiás
Ângelo Lima
Solidariedade internacionalista a Louise Hannone
Humberto Clímaco
Renato Dias
Com a abertura dos cantores Itamar Correia, Xexéu, Milla, e recital dos poetas Léo Pereira, Nádia Pires e Carlos Pereira, o ato em defesa da liberdade de imprensa e de expressão e de solidariedade ao editor do site de notícias ‘The Intercept’, Glenn Greenwald, em Goiânia, realizado no último sábado, na Livraria Palavrear, contou com a participação de mil pessoas. A projeção é dos organizadores. A plataforma incluiu também a condenação da Reforma da Previdência, a exigência da elucidação da execução de Marielle Franco, as investigações sobre Queiróz, e pela libertação imediata do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
– Com uma exposição de fotografias de Cuba de autoria de Rubens Afonso.
Ex-presidente da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado de Goiás [TCE-GO] Eurico Barbosa, escritor e jornalista, abriu a solenidade pública. Aos 86 anos de idade, portador de Diabetes, com a visão afetada, o intelectual denuncia as ameaças à democracia, ao Estado de Direito, à violação da Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, a Carta Magna Cidadã, como anunciara Ulysses Guimarães, á época, o então presidente da Assembleia Nacional com Poderes Constituintes. Presidente da Associação Goiana de Imprensa, Valterli Guedes defendeu o livre exercício do jornalismo por Glenn Greenwald.
– A ideia é trazer a Goiânia Glenn Greenwald. A luta continua!
Direito humano
Pinheiro Salles, da Federação Nacional dos Jornalistas, a Fenaj, acusou o presidente da República, Jair Bolsonaro, de retirar direitos econômicos, sociais e culturais e de fazer elogios ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, coordenador do DOI-CODi, de 1969 a 1974. Laurenice Noleto, diretora do Sindicato dos Jornalistas de Goiás, atacou a escalada da direita comservadora no Brasil. Ex-prefeito de Goiânia Pedro Wilson Guimarães anuncia, com a socióloga Genilda Darc, no 40º aniversário da Lei de Anistia [28 de agosto de 1979 a 28 de agosto de 2019], a reconstituição do Comitê Goiano Pela Anistia Ampla, geral e Irrestrita, no Estado.
– O Brasil possui uma Justiça de Transição Tardia e Incompleta.
A primeira reunião ocorrerá dia 8 de agosto, avisa o presidente da Central Única dos Trabalhadores, a CUT [GO], Mauro Rubem de Menezes, ex-vereador e ex-deputado estadual. O líder sindical prepara a mobilização para a manifestação nacional de 13 de agosto no Brasil. Marina Sant´Anna, ex-deputada federal, cobrou a imediata soltura de Luiz Inácio Lula da Silva, a garantia dos direitos a Glenn Greenwald, o repúdio às ameaças nas redes sociais de ativistas leais ao Palácio do Planalto, a invasão às terras indígenas, quer a igualdade de direitos e oportunidades entre homem e mulher, brancos e negros e o fim às discriminações e ao ódio.
– Fora Jair Bolsonaro. Viva Carlos Marighella!
Esquerda unida
Reinaldo Pantaleão, historiador, discursou em nome do Psol. Rubens Donizeth, presidente do PSTU, prega a revolução e o socialismo. O jornalista Ariel Franco foi o porta-voz do Partido Comunista Brasileiro, o PCB. Vinícius Silva, o orador do PCO. Heitor Vilela, o ‘enfant terrible’ dos Anarquistas. O jornalista Marcus Vinícius Beck demarcou posição libertária contra os retrocessos políticos, sociais e culturais da ‘Era Jair Bolsonaro’. Ieda Leal, a oradora do Movimento Negro Unificado. Ângelo Lima, a voz dos cineastas contra a extinção à Ancine e às censuras. Waldomiro Batista pede a execução completa da Justiça de Transição no Brasil pós-ano de 1964.
– Não ao fim do fomento ao cinema nacional e em Goiás.
A estudante de Ciências Sociais da UFG Ana Carola defendeu a retomada das jornadas de lutas contra Jair Bolsonaro, a sua plataforma neoliberal e em defesa dos direitos dos trabalhadores da cidade e do campo e dos estudantes. Luiz Carvalho, professor da UFG de Catalão, trotskista, insistiu em ‘Lula Livre’. Professora da rede pública e integrante do DAP, Thelma Gomes denunciou o desmonte da Educação e a ausência de políticas públicas para crianças e adolescentes. Humberto Clímaco, doutor da UFG, militante da Seção Brasileira da Quarta Internacional, insiste na libertação da ex-deputada federal do PT da Argélia Louise Hannone.
– Solidariedade internacionalista.
Intelectuais
Eládio Sá, cineasta; Francisco Kleber Paulo Paes Landim, procurador do Estado; Lúcio Malagoni, psiquiatra; Eduardo Corso, filósofo; Julian Melgaço, especialista em Informática; Igor Dias, Stiueg, CSP-Conlutas e Vila Nova Metal Antifascista; Virgílio Alencar, ativista cultural; Marta Alves, médica; Jaqueline Cunha, pedagoga e escritora; Augusto César de Almeida, sociólogo e ex-secretário de Cultura de Anápolis; Ricardo Dias, advogado; Ricardo Filho, estudante de Direito da PUC [Goiás]; Erotides Borges, gestor público; Maria Rosa, Ana Luíza e Maria Clara, secundaristas; Meirilane Dias, servidora pública; Kenneth Guimarães Coimbra, Justiça Federal; Wagner Gonçalves, sub-procurador do MP Federal; Ricardo Manzi, com um boné de Cuba, diretor do SindSaúde; Sulane Dias, odontóloga do IFG; prestigiaram o protesto do último dia 3.
– Novos atos serão programados para o segundo primeiro.