
Dez razões técnicas para o Não!

Contrárias ao uso recreativo da Barragem do Ribeirão João Leite
Retórica de governo e interesses econômicos à parte, dez justificativas técnicas que devem ser levadas em conta, na decisão de permitir projetos de lazer no João Leite
Marcos Cipriano
1ª – O Plano de Manejo “engole”a rota de fuga que existe, em caso de rompimento da barragem.
2ª – Há riscos de se instalar pedalinhos em águas profundas. Há locais com profundidade superior a 50 metros.
3ª – O pisoteio das margens por pescadores provoca erosões, o que pode comprometer a estabilidade do lago.
4ª – Caiaques geram micro-ondas que com o tempo ajudam no desbarrancamento e assoreamento do reservatório.
5ª – O uso indiscriminado e aberturas “naturais” de trilhas provocam impacto na drenagem natural do solo e podem gerar erosões.
6ª – A presença humana estressa e afugenta animais silvestres e pássaros na área de preservação ambiental.
7ª – Banhistas em lago profundo podem sofrer acidentes. Eventuais afogamentos que evoluírem para óbito podem contaminar o lago, que é um ambiente lêntico.
8ª – A antropização gera pressões no ambiente, como descarte de resíduos, metais, plásticos e similares.
9ª – De quem será a responsabilidade legal, em casos de afogamentos com vítimas fatais: Da Saneago ou da empresa concessionária?
10ª – O pisoteio das áreas próximas ao reservatório dificulta o processo de recuperação florística em curso.















