O economista Carlos Custódio
Política

Movimento exige reparação a negros e índios

Ato de fundação é nesta quarta-feira, 13 de abril de 2022

Economista Carlos Custódio aponta números ao Estado Nacional

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Renato Dias

Um ato quarta-feira, 13 de abril de abril de 2022, às 9h, na Praça do Bandeirante, em Goiânia, a capital do Estado de Goiás, fundada em 1933, marca a fundação simbólica de fundação do Movimento Reparação. De dimensão nacional, informa o economista Carlos Custódio.

Indígenas

O Movimento Reparação exige, hoje, do Estado Nacional, reparação econômica pelo escravismo colonial e à destruição das culturas indígenas, pontua. Doze milhões de negros teriam sido presos na África e enviados às Américas para trabalhos escravos, relata.

Racismo estrutural no Brasil

O Brasil teria sido o destino de seis milhões, explica o ex-sindicalista do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanitárias do Estado de Goiás, o Stiueg.  É assessor do deputado federal Elias Vaz, presidente do Partido Socialista Brasileiro [PSB], em Goiás.

Karl Marx

Adepto das ideias de Karl Marx [1818-1883], Carlos Custódio apresenta valores de indenizações. R$ 100 mil para cada família afrodescendente, mais R$ 50 mil por morte na Covid, assim como 1% do Produto Interno Bruto [PIB] do País, para as etnias indígenas, reivindica.

Mortes sob a Pandemia

A exigência de demarcação e expulsão de grileiros e garimpeiros das terras indígenas compõe a agenda do Movimento Reparação, explica. Com a destinação de 70 milhões de hectares à refor­ma agrária e construção de sete milhões de moradias espalhadas nas 27 unidades da Federação.

Neossocialismo

Assembleia Nacional Constituinte Livre e Soberana para ampliar os direitos humanos, que garantam a diversidade, dispara. À proteção e igualdade às mulheres, negros, LGBTsQUIA+, refugiados, o acesso universal à renda mínima, educação, saúde e cultura, atira.

Ácido crítico dos socialismos realmente existentes, ele crê que a plataforma republicana e não patrimonialista formulada, com democracia direta e fim da concentração de renda no Brasil seriam incompatíveis no capitalismo tardio e periférico do Brasil.

 

Punho cerrado

Renato Dias

Renato Dias, 56 anos, é graduado em Jornalismo, formado em Ciências Sociais, com pós-graduação em Políticas Públicas, mestre em Direito e Relações Internacionais, ex-aluno extraordinário do Doutorado em Psicologia Social, estudante do Curso de Psicanálise do Centro de Estudos Psicanalíticos do Estado de Goiás, ministrado pelo médico psiquiatra e psicanalista Daniel Emídio de Souza. É autor de 22 livros-reportagem, oito documentários, ganhou 25 prêmios e é torcedor apaixonado do maior do Centro-Oeste, o Vila Nova Futebol Clube. Casado com Meirilane Dias, é pai de Juliana Dias, jornalista; Daniel Dias, economista; e Maria Rosa Dias, estudante antifascista, socialista e trotskista. Com três pets: Porquinho [Bull Dog Francês], Dalila [Basset Hound] e Geleia [Basset Hound]. Além do eterno gato Tutuquinho, que virou estrela.

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