O que diz o Brasil?
Números do Datafolha
O que diz o Brasil?
Renato Dias
A cortina se abriu, a máscara caiu e a população do Brasil já entende o caráter da ‘Era Jair Bolsonaro’, como apontam os números da Pesquisa Datafolha, com quase de 50% de péssimo ou ruim, avalia o deputado federal Rubens Otoni Gomide [PT]. Mais de 25 mil mortos pela Pandemia do Coronavírus Covid 19, com 1 milhão e 100 mil desempregados com carteira assinada apenas nos últimos dois meses. “É o humor das ruas, hoje, contra o Governo Federal”
_ O que mostra o desgaste do Palácio do Planalto. O Brasil é o epicentro mundial. Tanto da Pandemia quanto do desemprego.
Presidente do PSTU, em Goiás, Rubens Donizetti, advogado trabalhista, membro da IV Internacional, a Liga Internacional dos Trabalhadores [LIT], afirma que Jair Messias Bolsonaro, presidente da República, é o responsável pelo genocídio no País, cava os túmulos, com previsão para 125 mil mortos, joga com a fome para barrar a quarentena e o isolamento social. A perspectiva que apresenta é ‘revolucionária’, discursa. Longe do ‘reformismo’, ele dispara.
_ É ‘reforma ou revolução’ frente à situação aberta pela Pandemia.
O Brasil exige paz e não encontra, admite o advogado Luciano Almeida de Oliveira. O pivô da ruptura e da discórdia é o capitão reformado do Exército, Jair Messias Bolsonaro, registra o Operador do Direito. É uma usina de crises, fuzila. O Congresso Nacional, Poder Legislativo, e o Supremo Tribunal Federal [STF], Poder Judiciário, divergem, se divorciaram, do Poder Executivo, ocupado, hoje, pelo clã, reclama. É simples, resume. Não está à altura dos desafios, explica.
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_ Como a Pandemia, a recessão mundial, o aquecimento global, a crise financeira.
Brasília está, hoje, sem comando, decreta o advogado Cristiano Rodrigues. Ex – preso político sob a ditadura civil e militar [1964-1985]. Um ex-integrante da Organização Marxista Revolucionária – Política Operária. A Polop. Fundada no ano de 1961. Membro da Associação dos Anistiados do Estado de Goiás [Anigo], ele crê que a base social do presidente da República, Jair Bolsonaro, erodiu-se, e a sua representatividade no Congresso Nacional se enfraqueceu.
_ O aumento dos índices de rejeição constitui resultado da alta do dólar, queda da bolsa, déficit primário, assim como da dificuldade de produção na economia nacional.
A reprovação de 43% não reflete a gravidade da crise, admite Edival Lourenço, ex-secretário de Estado da Cultura. O Governo Federal faz uma ‘cortina de fumaça’, afirma o ex-presidente da UBE[GO]. O imbróglio político é para esconder os números da Pandemia do Coronavírus Covid 19, pontua o Prêmio Jabuti 2012. Com mais de 25 mil mortos. Jair Bolsonaro é um ‘negacionista’, atira. A hora que cair a ficha a queda do inquilino do Palácio do Planalto irá se acelerar.
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_ O Governo Federal não executou os fundamentos para enfrentar a Pandemia do Coronavírus Covid 19, o PIB despencará ea inflação voltará a subir.
É o que explica a elevação da rejeição, no levantamento estatístico do Datafolha, de Jair Bolsonaro, presidente da República, crê Senivaldo Ramos. A minha visão é pessimista, projeta. Milhões de brasileiros não terão renda mínima para sobrevivência, denuncia. A escalada do desemprego começou, diz. “Dados do Caged mostram que um milhão e 100 mil trabalhadores com carteiras assinadas e direitos trabalhistas perderam empregos nos últimos 30 dias”, frisa.
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Nada será como antes
_ Depois da Pandemia, nada será como antes.
Após o Covid 19 ninguém possui certeza, destaca Jardel Sebba. Um festival de dúvidas, analisa. Existe um caos na saúde, admite. Agora, o número de mortos, em relação ao de contaminados, é pequeno, avalia. A crise na economia, em uma análise comparativa, poderá provocar um dano maior, atira. Os gestos e comportamentos de Jair Bolsonaro, ao sair de casa, não usar máscara, recusar-se a utilizar álcool-gel, não manter distância física são errados, ele desabafa.
_ O STF erra também ao tentar legislar e atuar como Poder Executivo. A requisição do celular pessoal de Jair Bolsonaro é estapafúrdia. Além disso, a Globo faz uma cobertura midiática editorializada e tendenciosa. Não sou, porém, um Bolsonarista. Longe disso.